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25 de Julho. Uma data reverenciada a todos os colonos e motoristas. Através da lei federal nº. 5.496, de 5 de setembro de 1968, a data se reserva às homenagens aos colonos. Pela fé cristã, é também o dia para reverenciar a São Cristóvão, padroeiro de todos os motoristas. Através da lei municipal 089/01 de 4 de dezembro de 2001, o 25 de Julho é feriado em Candelária, ocasião em que colonos e motoristas se unem para confraternizar a data com festas pelas localidades do interior.
1968. Um grupo de amigos, todos jovens agricultores, moradores da localidade da Picada Roos, decidem formar um time de futebol. Segundo Renézio Roos, um dos fundadores, a equipe surgiu para garantir uma forma de entretenimento aos finais de semana aos jovens da localidade. Sobre o nome 25 de Julho, ele conta que no início todos os atletas trabalhavam na colônia e como a data era em homenagem ao colono, decidiram chamar a equipe de Esporte Clube 25 de Julho. O campo da agremiação foi feito na propriedade de Engelberto Priebe e o primeiro time contou com os seguintes jogadores. Ronaldo Bohr, Irineu Kottwitz, Leomar Priebe, Enar Schwantz, Zé da Gaita, Naldo Schultz, Sadi Schultz, Dorival Jung, Renézio Roos, André Schultz, Danilo Bortsmann, Arnoldo Rodrigues, entre outros. Ronaldo Bohr foi o primeiro presidente da equipe. Logo no início, o ex-prefeito Ronildo Gehres foi um dos incentivadores. Renézio conta que Ronildo foi quem patrocinou o primeiro terno de camisetas, de cor verde e gola branca, para o time.
Os jogos iniciais foram contra Ouro Fino (Alto da Légua), Onze Estrelas (Linha Brasil), Estrela (Vila Botucaraí), Real (Cerro Branco), Palmital (Palmital), Gaúcho e Cruzeiro (Linha Travessão), Botafogo (Travessão Schoenfeldt), entre outros. "Nosso principal adversário em amistosos era o Ouro Fino. Era o clássico aqui da região", conta Roos. O ex-ponteiro do 25 lembra de uma grave lesão que sofreu durante um amistoso contra o Onze Estrelas, da Linha Brasil. "Por mim eu teria continuado a jogar, mas acabei fraturando a clavícula e não tinha como. Fiquei dois meses parado e assim que tirei o gesso, na primeira partida voltei a jogar", diz.
Após longa caminhada, a primeira conquista
Na época, o 25 de Julho também disputava muitos torneios de futebol pela região. Renézio Roos recorda em especial de um torneio organizado na sede do Gaúcho, na Linha Travessão. "Saímos cedo e fomos a pé, aqui da Picada Roos até a Linha Travessão. Chegamos lá ao meio-dia, cansados, e à tarde começamos a jogar". A equipe enfrentou outros nove adversários e depois de muitos jogos, venceu a final nos pênaltis contra o Salso. "O Ronaldo Bohr era o nosso goleiro e naquele dia ele pegou três pênaltis na final", lembra. Outro fato interessante contado por Roos foi a participação do público nas partidas. "Tínhamos uma torcida que sempre acompanhava e nos incentivava nos jogos". O ex-atleta também lembra de uma partida que marcou a estreia do fardamento doado pelo então vereador Eurico Schwantz. "O Eurico doou um terno igual ao do Flamengo. Estreamos em um jogo comemorativo durante uma grande festa que foi realizada no galpão de Engelberto Priebe, ao lado do campo. Durante o jogo, Eurico e Odarci Schwantz e Olmiro Machado animaram o público cantando grandes sucessos da época", recorda. Durante a sua trajetória, a equipe da Picada Roos nunca disputou campeonatos municipais. Segundo Renézio, o destaque do grupo era Enar Schwantz. "Ele era muito habilidoso, jogava muita bola", ressalta. A agremiação existiu até o início dos anos 90, quando acabou terminando devido ao início do futebol sete pelo interior. Ao analisar o futebol de hoje, Roos salienta que o atualmente o futebol em Candelária não tem a mesma graça. "Naquela época nós gostávamos do futebol, jogávamos por amor à camiseta e era o divertimento da comunidade. No momento que os jogadores começaram a ganhar dinheiro, infelizmente se perdeu a vontade de se fazer o verdadeiro o futebol", encerra.
Na foto principal da matéria, o time fundado em 1968: Ronildo Gehres, Irineu Kottwitz, Leomar Priebe, Enar Schwantz, Zé da Gaita, Naldo Schultz e Sadi Schultz. Agachados: Dorival Jung, Renézio Roos, André Schultz, Danilo Bortsmann e Arnoldo Rodrigues
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