sexta-feira, 3 de junho de 2011

Olarias, da Linha do Rio


















Grêmio Esportivo Olarias, da Linha do Rio

Olaria é o local onde se fabrica cerâmica. No Brasil há vários tipos de olarias. Algumas são próprias para a fabricação de tijolos e utilizam-se do barro e da força elétrica (ou mesmo animal). Embora seja conhecida como meio "primitivo" de fabricar tijolos, foi nela que se desenvolveu o tijolo modular, o qual não agride o meio ambiente, já que não precisa ser queimado e economiza madeira. Em geral, uma olaria é constituída de escritório - onde é feito o trabalho burocrático -, galpão com maquinário e esteira, pátio para secagem de blocos de argila ou estufa; fornos com chaminés e área para acúmulo de tijolos já "queimados" e prontos para a comercialização.
Em 1950 Candelária já começava a se desenvolver economicamente. Na Linha do Rio, duas olarias eram a referência da localidade. Segundo conta o aposentado Armindo Jacob Frederico Schuck, hoje com 72 anos, as olarias ficavam instaladas próximas à propriedade de Edmundo Faber. Uma delas era de propriedade de Leopoldo Rohde. Jacob lembra que aos finais de tarde, depois do trabalho, a maioria dos funcionários das duas Olarias jogava futebol no campo de Edmundo Faber.
Foi assim que surgiu o time de futebol do Olarias. Jacob destaca ainda que o nome do time foi colocado pelos próprios jogadores, como referência às duas olarias existentes. Os primeiros jogadores foram Agenor Schünke, Otmar Rohde, Hari Rohde, Nilo Moura, Servino Seckler, Edmundo Faber, Theofredo Rutsatz, Nildo Rohde, Vilibaldo Schmachtenberg, Otmar Roehrs, Ari Mundstock, Vilibaldo Tech, Arnoldo Rehbein, Vendolino Pagel, Armindo Jacob Frederico Schuck, entre outros.
Arlindo Jost foi o patrono da equipe e Leopoldo Rohde um dos primeiros patrocinadores.

O dia em que um trem decidiu o jogo
Jacob recorda que para iniciar a disputa dos amistosos, o patrono Arlindo Jost foi até as Lojas Renner, em Porto Alegre, comprar o primeiro terno de camisetas do Olarias. "Como a maioria dos atletas era gresmista, o Arlindo comprou as camisetas listradas, em azul e branco, para ser parecido com a do Grêmio", conta. Nos primeiros anos, como havia poucas equipes em Candelária, o Olarias disputou amistosos fora do município. A equipe jogou contra Trombudo (Vale do Sol), Sinimbu, Rio Pardinho (Santa Cruz), Rio Pequeno (Vera Cruz), Linha Sítio (Vera Cruz), Juventude (Candelária), Stanz (Passa Sete), entre outros.
Ele revela que um dos amistosos marcantes do Olarias aconteceu no distrito de Bexiga, em Rio Pardo. O Olarias estava jogando contra o Bexiga em um campo que ficava próximo à estação de trem. O jogo estava 0x0 e bem disputado, quando surgiu o trem apitando para chegar na estação. "Nós não conhecíamos trem e quando a máquina apitou, os nossos jogadores pararam em campo para ver os vagões, que eram novidade. O pessoal do Bexiga aproveitou e fez um gol. Voltamos para a partida, mas perdemos aquele jogo por 1x0", conta.

Permissão para jogar em troca de um fogão
O agricultor aposentado Vilibaldo Schmachtenberg, 87 anos, é outro remanescente que acompanhou o início do Olarias nos áureos tempos. Ponteiro-esquerdo da equipe, Vili, como é chamado pelos amigos, recorda vagamente das partidas amistosas. Auxiliado pela esposa, Emy Schmachtenberg, o agricultor volta ao passado, na plenitude de sua juventude, para lembrar de momentos marcantes proporcionados pelo futebol. Vili lembra do apoio incondicional da torcida do Olarias, formada pelas esposas e namoradas dos jogadores. "Naquela época, a maioria dos jogadores já era casada. As esposas sempre acompanhavam e nos incentivavam nos jogos". O ex-jogador lembra que uma das grandes rivalidades do Olarias era com as equipes do Passa Sete. Eles jogavam com o Stanz, do Passa Sete, e depois com o Tabacos. "Eram grandes jogos que movimentavam as duas localidades", lembra.

PROMESSA - Dona Emy fala de uma promessa que ela fez o marido cumprir para, só então, deixá-lo ir a cavalo, junto com os demais jogadores, que disputaram uma partida amistosa em Herveiras. "Ele queria ir no jogo e eu não queria deixar. Fiz ele prometer que ele iria me presentear com um fogão a gás para deixá-lo ir ao jogo", conta. Vili confirma que aceitou a proposta e seguiu a cavalo com os demais. A jornada iniciou na madrugada de domingo e o Olarias foi com dois times até Herveiras para jogar o amistoso. Os candelarienses venceram as duas partidas e retornaram no mesmo dia para a Linha do Rio. Na semana seguinte, Vili comprou o fogão a gás para a esposa. Um detalhe: ele funciona até hoje. Nos anos 60, o Olarias participou de vários amistosos e torneios por diversas localidades do interior. Uma das equipes, formada em 1965, contou com os seguintes jogadores: Arceno Radtke (Baiano), Alcebíades Wegner, Clemente Schmachtenberg, Ivo Schmachtenberg, Arnildo Konrad (Feta), Erni Moraes, Arno Mundstock, Antonio Klaus, Doralício dos Santos, Mario Jost, Aldo Welker, Enio Mundstock e Celso Schmidt.

Anos 70

Com vinte anos de estrada, o Olarias já se solidificava no futebol candelariense. Em 1970, a equipe da Linha do Rio começou a trilhar a sua história nos campeonatos municipais de futebol que, a partir daquele ano, começavam a ser realizados pelo recém-criado CMD (Conselho Municipal de Desporto). Nos primeiros três campeonatos, o Olarias só participou. Em 1973, a equipe iniciou sua gloriosa história. Quem lembra desta época é o atual presidente, Sidinei Schuck. Naqueles tempos, ainda com 16 anos, Schuck lembra que o Olarias chegou a sua primeira final contra o Tabacos, do Passa Sete.
A partida, em jogo único, foi disputada no estádio Darcy Martin e foi vencida pela tradicional equipe do Passa Sete por 3x1. Em 1974, o Olarias chegou a sua segunda final consecutiva. Naquele ano, o azul e branco enfrentou o Botucaraí. Sidinei diz que o jogo decisivo aconteceu na Linha do Rio e o Botucaraí jogava pelo empate. "Aquele jogo foi o que levou mais público até a Linha do Rio, pois os dois times eram muito fortes", conta.
O Olarias vencia o jogo por 2x1 até os 42min do segundo tempo, quando o Botucaraí conseguiu empatar o jogo e conquistar o título municipal.

O início da hegemonia
Em 75, os jogadores da Linha do Rio não figuraram entre os finalistas da competição, que foi vencida pelo Botucaraí. A partir de 76, o time iniciou sua trajetória vencedora em Candelária. Sidinei Schuck destaca que naquele ano a equipe era comandada por Agenor Schünke e Arlindo Schuck. "Eles eram os esteios do time e organizavam tudo fora de campo. Só temos que agradecer a eles por tudo o que fizeram em prol da equipe", diz. Naquele campeonato, o Olarias chegou a sua terceira decisão, tendo como adversário o Botucaraí, que buscava o tricampeonato consecutivo. Na decisão, disputada em partida única no Juventude, o Olarias venceu por 2x0. Os gols foram marcados por Franscisco Almeida, o Tranqueira. O time campeão em 76 foi formado por Vanderlei Ribeiro, Sergio Türk, Sidinei Schuck, Paulo Bolacha e Iro Beise. Astor Klafke, Airton Schünke e Danilo Rodrigues. Tranqueira, Valmor Welker (Spitz) e Nestor Ellwanger (Rim). Agenor Schünke era o técnico. Participaram daquela conquista Paulo Glanzel, Jairo e Jorge. Em 77, o Olarias chegou novamente na final e enfrentou o Renascença, do bairro Ewaldo Prass. No primeiro jogo, disputado no estádio Darcy Martin, empate em 3x3. Na partida de volta, ocorrida no campo situado na propriedade de Frederico Schuck (onde está atualmente), na Linha do Rio, o Olarias venceu o Renascença por 4x1, conquistando o bi. Os gols do Olarias foram marcados por Spitz, Guido Welker, Rim e Sidinei Schuck.
O policial civil Oto Romeu Mundstock participou daquela final e lembra que o time do Olarias treinava de segunda à sexta, sempre no fim da tarde, para as partidas do campeonato, disputadas no domingo. O time bicampeão municipal foi formado com Neimar, Sergio Türk, Sidinei Schuck, Paulo Bolacha e Gerson Seckler. Astor Klafke, Airton Schunke e Guido Welker. Rui Goelzer, Valmor Welker (Spitz) e Rim. Alvaro Klafke foi o técnico. Em 78, a equipe da Linha do Rio chegou ao tricampeonato ao vencer por 3x1 o União, da Linha Boa Vista, em final disputada em partida única no campo do União. Airton, Gerson Seckler e Spitz marcaram os gols do Olarias. O time tricampeão foi composto por Neimar, Sergio Diehl, Sidinei Schuck, Armênio Otto e Gerson Seckler. Airton Schünke, Danilo Rodrigues e Elci Beise. Marcos Seckler (Peri), Spitz e Rim. João Pagel também fez parte da equipe campeã naquele ano, que foi comandada por Álvaro Klafke.

83/84: municipais conquistados na garra
Entre 1979 e 1982 o CMD não realizou o campeonato municipal. A competição só voltou a ser realizada em 1983. Com três títulos consecutivos, o Olarias entrava como o time a ser batido pelos demais. Naquele campeonato, as equipes foram divididas em duas chaves e os campeões de cada disputavam o título em partida única. Na Chave A, o Pinheiro estava invicto e havia se classificado para a final de forma antecipada. Na chave B, o Olarias disputava a classificação para a final com o Camboim. Na última rodada, o Olarias precisava vencer o Gaúcho e torcia por um empate entre Botucaraí e Camboim, que jogavam na Vila Botucaraí. Álvaro Klafke lembra de uma história que marcou aquela classificação do Olarias. O treinador recorda que Gerson e Valdo Richter se comunicavam através de um rádio-amador para saber os resultados. "Atrasamos o nosso jogo em 20 minutos. O Gerson estava na Vila e vinha até a Linha Boa Vista para contar como estava o jogo. No final, o Botucaraí empatou com o Camboim e nós vencemos o Gaúcho por 3x0", lembra. Na final, Sidinei conta que todos apostavam no Pinheiro como o campeão naquele ano. "Na época eu vendia bebidas e toda terça-feira ia para o Pinheiro no Bar do Telmo Oliveira. Eles me ofereceram uma cartilha de apostas onde tinha mais de 50 palpites, todos dando a vitória para o Pinheiro. Dei o meu palpite com a vitória do Olarias por 2x1", conta Sidinei. Oto lembra que no domingo da final o time do Pinheiro se concentrou na Piscina Tênis Clube. "Eles inclusive já tinham duas vacas carneadas para a festa do título, tamanha a certeza da vitória", lembra. Com a autoestima renovada, na decisão disputada em jogo único, o Olarias venceu o Pinheiro por 2x1, conquistando o tetra municipal. Peri e Alcione Hauth marcaram os gols do azul e branco. A equipe campeã, comandada por Álvaro Klafke, foi formada com Rui Hintz, Astor Ellwanger (Abacate), Sidinei Schuck, Armênio Otto e Valdir Rohde. Astor Klafke, Marcos Seckler (Peri) e Alcione Hauth. Marco Antonio Larger, Oto Mundstock e Nestor Ellwanger (Rim). Na festa do título, realizada na Linha do Rio, os membros do Olarias destacam que decoraram as mesas com galhos de Pinheiro, tamanho o favoritismo do time do campo naquela final.
PENTA - Na pressão. Em 1984, o Olarias disputou o municipal como a equipe a ser batida a todo custo, em vista da hegemonia obtida com as conquistas anteriores. O técnico da equipe, Arlindo Schünke, o Pilsen, lembra que naquele ano o time era muito unido. Na semifinal, o Olarias eliminou o Minuano e na decisão, em dois jogos, venceu o São Jorge no primeiro jogo por 2x1, gols de Tonho Larger e Rim, e empatou o segundo jogo em 0x0, conquistando o penta municipal. "Foi a conquista mais difícil. Todo mundo queria ganhar do Olarias e cada jogo pelo campeonato era uma decisão", lembra o treinador.
O time campeão foi formado com Zeiro, Astor Ellwanger (Abacate), Sidinei Schuck, Mauricio Teichmann e Carlos Lindemann. Clóvis Gewehr (Dóia), Marcos Seckler (Peri) e Alcione Hauth. Tonho Larger, Oto Mundstock e Rim. Naquele ano, Clairton Grehs foi um dos grandes incentivadores da equipe da Linha do Rio. Em 86, o Olarias disputou sua última final nos anos 80, mas foi derrotado de virada pelo São Jorge, que conquistou o título naquele ano. Sidinei Schuck e Nestor Elwwanger, o Rim, até hoje, foram os únicos jogadores que disputaram oito finais, conquistando cinco títulos e três vices por uma mesma equipe.

Com as cinco conquistas municipais consecutivas, o Olarias já se consolidava como um dos grandes times do futebol candelariense. Com o campo cercado em meados de 1985, a equipe da Linha do Rio iniciou em 1986 sua trajetória a nível estadual. De acordo com o presidente Sidinei Schuck, no primeiro ano o Olarias enfrentou Olaria e Operário (Rio Pardo), Danúbio e Juventus (Encruzilhada do Sul), Guarani (Venâncio Aires) e os clássicos locais com o Minuano e Juventude na primeira fase. As equipes jogavam em turno e returno e, na final, as quatro melhores avançavam para a segunda fase. O Olarias fez boa campanha, mas acabou finalizando na 5ª colocação, não avançando para a 2ª fase.
Em 1987 teve sua segunda participação no estadual de amadores. Na fase classificatória, a equipe candelariense enfrentou Guarani (Venâncio Aires), Clube Vera Cruz, Olaria e Operário (Rio Pardo), além de Juventude e Minuano. Diferente de 86, o azul e branco da Linha do Rio fez uma campanha melhor e finalizou na terceira colocação na chave, avançando para a segunda fase. Em um quadrangular com Guarani (Arroio dos Ratos), Pinheiros (Taquari) e América (Montenegro), o time finalizou em terceiro e foi eliminado da competição.
Em 1990 foi a última participação do Olarias no estadual de amadores. Na fase classificatória, enfrentou Avenida e Porto Alves (Agudo), Seco e Móveis Rohde (Restinga Seca) e o Minuano, de Candelária. Novamente o Olarias fez boa campanha, mas foi eliminado na 1ª fase. Os intermunicipais entre Candelária e Cerro Branco, o Olarias disputou em 92 e 93. A equipe A perdeu nas semifinais em 92 para o União e em 93 para o Estrela. Já o segundinho fez a final com o Unidos, da Ewaldo Prass, em 93, mas foi derrotado na decisão por 4x1, ficando com o vice-campeonato.

Depois de 15 anos, o hexa
Em campeonatos municipais o Olarias fez as finais em 86, 93 e 98, nas quais obteve o vice-campeonato ao perder para São Jorge, Minuano e Ouro Verde, respectivamente. Em 1999, o time completava 15 anos sem conquistar um título municipal. Foi um tabu que se transformou em motivação extra para todos os membros da agremiação da Linha do Rio. Naquele ano, o Olarias chegou novamente na final e enfrentou o atual campeão e favorito Ouro Verde. Zeiro Vilson dos Santos e Marco Neidi Garcia foram dois dos principais personagens daquela decisão. Eles lembram que no primeiro jogo, disputado na Linha do Rio, houve empate em 0x0. "No primeiro jogo, o Ouro Verde jogou muito e merecia ter vencido", diz Garcia. Com o empate, o regulamento daquele ano obrigava a ser disputada uma terceira partida. No segundo jogo, realizado no estádio Darcy Martin, o Ouro Verde venceu por 2x1 numa partida que teve até temporal de granizo. "No segundo jogo atuamos melhor, mas após o temporal, a partida esfriou e não conseguimos empatar", conta Zeiro. Antes do terceiro e decisivo jogo, durante a semana, se comentava na cidade que o Ouro Verde seria o campeão. Antes da final, a equipe do Olarias se concentrou na distribuidora Schuck. Zeiro lembra que ao entrar no estádio comentou com Itamar o que sentia antes da decisão. "Puxei o Itamar pelo braço e disse: ‘primo, nós não vamos sair daqui perdedores’", conta. Quis o destino que Itamar, Marco Garcia e Zeiro virassem os heróis daquela final. Depois de sair perdendo por 1x0, ainda no primeiro tempo, Itamar marcou dois gols de falta. Na segunda etapa, Marco Garcia fez outros dois gols e fechou o placar em 4x1 para o Olarias. "Aquele jogo deu tudo certo. Marcamos e não deixamos o Ouro Verde jogar", lembra Garcia. Na prorrogação, empate em 0x0. Nos pênaltis, brilhou a estrela do goleiro Zeiro, que defendeu as duas últimas cobranças do Ouro Verde, confirmando a vitória por 4x3 e o título de hexacampeão municipal.

PROMESSA - Após a conquista, Zeiro e Garcia recordam de uma promessa cumprida pelo técnico do Olarias, Walmor Weirich. "O Valmor tinha prometido atravessar o campo de joelhos se conquistasse o título municipal. Terminado o jogo, ele atravessou o campo do Juventude de joelhos", diz Zeiro. "Queríamos abraçar o Valmor e ele, aos gritos, dizia: deixa eu, deixa eu, deixa eu, para cumprir a promessa", lembra Garcia. O centrovante do Olarias salienta que três pessoas foram fundamentais para aquela conquista: Sérgio Turk, Valmor Weirich e Marcos Beise. "Durante a semana, eles estavam sempre motivando a equipe, assim como toda a diretoria. Foi uma conquista que ficará marcada para sempre na memória de quem participou", finaliza. O time campeão em 99 foi formado com Zeiro, Márcio Fröemming, René Kohl, Itamar e André Krainovic. Vanderlei, Queli, Nereu e Rodrigo. Zuza e Marco Garcia. Noé, Rafael Vezentini, Chubrega e Marco Kohl também fizeram parte da equipe comandada por Valmor Weirich.

Em 2004, o vice-campeonato regional
Em 2002 e 2004, a equipe da Linha do Rio conquistou os seus dois últimos títulos municipais, vencendo em ambas as finais novamente o Ouro Verde, da Linha Bernardino. Em 2002, foram duas vitórias por 4x0 e 4x1, com o título sendo conquistado no campo do Ouro Verde. Zeiro lembra que nesta final, o centroavante Marlon, de Agudo, marcou seis gols nos dois confrontos finais. O time de 2002 foi formado com Zeiro, Jacomini, Rafael Vezentini, Leandro e Daltro. Gersinho, Noé, Alemão e Jé. Baiano e Marlon, e treinado por Marco Beise. Em 2004, novamente o Olarias enfrentou o Ouro Verde, vencendo os dois jogos por 2x0 e 1x0, conquistando o oitavo título municipal da história. Este foi o último título municipal de futebol conquistado por Marco Garcia, que ainda disputou as finais de 2006 com o Atlético e de 2007 com o Ouro Preto, sendo vice-campeão em ambas. A equipe campeã em 2004 foi formada com Beto Costa, Jacomini, Eder, Ligo e Daltro. Xuxa, Garcia, Paulo Rusch e Greg. Dudu e Marco Kohl. Técnico: Marco Beise. No segundinho, o último título municipal do Olarias foi conquistado em 1988 quando a equipe derrotou o Botucaraí em jogo único no estádio Darci Martin.

REGIONAL - Em 2000, o Olarias disputou o primeiro campeonato regional da Acivarp, mas foi eliminado na 1ª fase. Com nova denominação, em 2004, o Olarias disputou seu primeiro Campeonato Regional de Futebol. No primeiro ano, a equipe da Linha do Rio chegou na final da competição nas duas categorias. Nos titulares, a final foi contra o Trombudo, de Vale do Sol. No primeiro jogo, empate em 0x0 na Linha do Rio. Na volta, vitória do Trombudo por 5x2 em Vale do Sol. No segundinho, a final foi com o Ponte Rio Pardinho. No primeiro jogo, empate em 1x1 em Santa Cruz. Na volta, vitória do Ponte por 3x1 na Linha do Rio. Em 2005, os titulares do Olarias foram eliminados nas semifinais para o Ponte e em 2006 a equipe titular caiu nas quartas de final para o Linha Santa Cruz.

4 comentários:

  1. Incrível ver nesse blog hoje, 10/04/2012, a história deste clube.
    Joguei dois campeonatos pelo Olarias, acho que em 1972/1973, lembro do Aírton, jogava pela ponta, era filho do treinador desta época que tinha um bar em Passa Sete.
    Tinhamos uma grande rivalidade com o Minuano,
    era briga feia, uma vez cheguei a levar um soco no rosto em um jogo com eles. Na época estudava em um Colégio agrícola em Candelária chamado Gastão Bragatti Lepage onde o Aírton também estudava, por várias vezes passei o final de semana na casa dele,
    pois ficava mais fácil para participar dos jogos porque ele morava perto do campo do Olarias, bons tempos.
    Depois joquei pelo Juventude de Candelária, apenas uns 4 jogos, logo fui embora para Porto ALegre, hoje moro em Copacabana no Rio de Janeiro, mas nunca esqueci do Olarias.

    Ademar Matos de Lima.

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    1. Grande Ademar, bons tempos aqueles em que o futebol de Candelária era valorizado. E o treinador era o seu Angenor, dono do bar, que também funcionava como sede do Olarias. Um abraço do amigo Oto.

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    2. Oto, que bom saber que você está bem. Realmente foram momentos felizes do futebol de Candelária, hoje não sei como está, mas guardo ótimas lembranças daquela época. Um grande abraço do amigo Ademar. Abaixo o meu e_mail
      Ademar-lima@live.com

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  2. Tá faltando a foto dos campeões invictos, segundinho, técnico, saudoso vendolino paguel

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